A  identificação precoce dos casos é de vital importância para tomar decisões e implementar medidas de maneira oportuna, visando principal­mente o controle da doença. A organização dos serviços de saúde tanto na área de vigilância epidemiológica quanto na prestação de assistência médica é essencial para reduzir a letalidade das formas graves e conhecer o compor­tamento da dengue, sobretudo em períodos de epidemia. Nessas situações é mandatória a efetivação de um Plano de Contingência que contemple as ne­cessidades de recursos humanos e financeiros e a identificação de unidades de referência.
 
   A classificação da dengue, segundo a Organização Mundial de Saúde é retrospectiva e depende de critérios clínicos e laboratoriais que nem sempre estão disponíveis precocemente, sobretudo para os casos de dengue clássica com complicações. Estes critérios não permitem o reconhecimento de for­mas potencialmente graves, para as quais é crucial a instituição precoce de tratamento.
 
   Pelos motivos expostos, preconizamos a adoção do protocolo de con­dutas apresentado a seguir, frente a todo paciente com suspeita de dengue. Nele, propõe-se uma abordagem chnico-evolutiva, baseada no reconheci­mento de elementos clínico-laboratoriais e de condições associadas que podem ser indicativos de gravidade, com o objetivo de orientar a conduta terapêutica adequada para cada situação.

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