O Ministério de Saúde e a área V da Organização Pan-Americana de Saúde iniciaram, em 1977, a preparação de padrões mínimos de assistência de enfermagem na prevenção, promoção e recuperação da saúde. Estes consideraram a implementação de padrões de enfermagem indispensáveis para melhorar a qualidade da assistência prestada, diminuir os riscos e ampliar a cobertura dos serviços prestados à comunidade.
Os padrões de assistência de enfermagem visam promover a elevação dos níveis de saúde, através do desenvolvimento da infra-estrutura dos serviços de enfermagem, que permitem atingir a qualidade da assistência prestada, de acordo com padrões mínimos aceitáveis.
Dentre os cincos maiores problemas identificados pela comissão de padrões mínimos de assistência de enfermagem, constatou-se a inexistência de manuais de normas administrativas, técnicas e procedimentos.
A equipe de enfermagem do Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, conscientizando-se que se enquadrava em vários aspectos do serviço de enfermagem nessa condição nacional de deficiência, viu-se estimulada a formar uma comissão composta por enfermeiros docentes e enfermeiros assistenciais, com a finalidade de elaborar um manual de técnicas fundamentais de enfermagem.
A padronização de. técnicas de enfermagem objetiva o bem-estar e a segurança do paciente, na medida em que esclarece e auxilia a equipe sobre os cuidados básicos de enfermagem, contribuindo para a prevenção de infecções hospitalares. Permite, também, que haja uma facilitação no processo ensino-aprendizagem para todos os alunos da área da saúde atuando em campo, considerando-se a característica de praticidade do livro. Leva, ao mesmo tempo, à padronização de materiais utilizados nas técnicas, contribuindo para a economia hospitalar, podendo também se tornar fonte de referência para conformidade de condutas de enfermagem, facilitando grandemente uma maior integração de ensino e prática.